A direita de Mato Grosso do Sul está de olho nas cadeiras dos deputados federais de esquerda e centro-esquerda. Os deputados estaduais João Henrique Catan e o Coronel David, ambos do PL, são nomes anotados na agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro para concorrer a deputado federal.
A ideia é surfar na onda do presidente Donald Trump, dos Republicanos e maior líder da extrema direita mundial, para sufocar a esquerda dentro do PSDB e enfraquecer ainda mais o PT. E o ninho tucano hospeda três deputados federais: Beto Pereira, Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira. Nenhum deles comunga com a direita e muito menos se alinha com Bolsonaro.
Na campanha eleitoral para Prefeitura de Campo Grande, Beto contou com apoio do ex-presidente por imposição do ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB. Se dependesse da vontade de Beto, ficaria longe de Bolsonaro. E nem usando a imagem do ex-presidente, Beto conseguiu ir para o segundo turno.
O deputado federal Marcos Pollon (PL) encontra-se na posse de Trump. Ele é a maior liderança no País em defesa do armamento do povo brasileiro. Pollon sonha com o Senado. Mas como há muitos postulantes para duas vagas, ele buscará a reeleição com “sangue nos olhos” na guerra contra a esquerda.
Outro presente na posse de Trump é o deputado estadual João Henrique Catan. A sua pagina no Instagram mostra os contatos com conselheiro do presidente Trump e reuniões políticas com outros políticos ligados à direita americana.
Catan é outro com discurso de guerra contra a esquerda. A orientação é não dar trégua às críticas ao presidente Lula e aos rivais na disputa por vagas no Congresso Nacional.
A vitória de Trump desperta a esperança de Bolsonaro recuperar o seu direito político de concorrer à Presidência da República, em 2026. Essa aposta motiva ainda Azambuja ingressar ao PL para disputar ao Senado como candidato da direita.
A eventual ida de Azambuja ao partido de Bolsonaro não contará, a princípio, com adesão de Beto, Geraldo e Dagoberto por motivos óbvios. Eles são mais identificados com a esquerda.
Eles poderão ficar sozinhos no PSDB se o governador Eduardo Riedel, também, sair do partido. Há discussão do PSDB fazer fusão com o PSD para formação de um partido de centro. Esses deputados tucanos ficariam mais à vontade nessa nova legenda.
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