Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 40% da população possui algum tipo de dificuldade para dormir. Os transtornos do sono se tornaram mais frequentes na vida dos brasileiros durante a pandemia de covid-19, conforme pesquisa realizada em março de 2021 pela Royal Philips. O simples ato de deitar na cama, fechar os olhos e dormir não faz parte da realidade da atendente de restaurante Lilian Massuke, de 45 anos.
Como trabalha no período noturno, ela diz que os distúrbios de sono estão relacionados ao estrese, ansiedade e depressão. “Já tenho depressão e ansiedade, aí essa falta de sono me deixa irritada. Minha saúde mental está afetada por causa disso. Não procurei ajuda e nem médico, e a saúde física também fica comprometida porque acabo comendo mais e ficando sedentária”, afirma.
Além da insônia existem outros distúrbios do sono que podem ter origem nos hábitos. Para o dr. Leonardo Higa Nakao, especialista que atua na Unimed Campo Grande, a insônia pode ser a dificuldade para iniciar o sono ou quando o paciente dorme e acorda várias vezes.
“Os principais distúrbios do sono são: insônia, apneia do sono, sonolência excessiva diurna, narcolepsia, sonambulismo, síndrome das pernas inquietas e bruxismo. É importante evitar certas atividades antes de dormir, e também a ingestão de alimentos e bebidas alcoólicas. Fazer atividade física pra quem tem dificuldade de iniciar o sono, libera muita adrenalina e isso atrapalha o processo”, reforça.