Projeto vai apresentar pontos históricos e culturais da capital

Muitos moradores de Campo Grande não conhecem ou nunca perceberam alguns pontos históricos da capital. Pensando nisso, o projeto 'Campão a Pé – Percurso Histórico e Cultural' vai apresentar, a partir do dia 17 de dezembro, os espaços, paisagens, edifícios, histórias e memórias de locais importantes da cidade. A iniciativa com mais de 30 percursos diferentes contou com investimento de R$ 98.524,80 da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (Fic-MS).

A primeira visita vai ser realizada no dia 17 de dezembro, às 9 horas, com saída na Avenida Afonso Pena, em frente ao Sesc Cultura. O roteiro das visitas é fixo: serão visitados 14 pontos oficiais do Campão a Pé com o passeio terminando no Mercadão Municipal. O percurso tem duração média de duas horas enquanto a pessoa conhece mais sobre a importância das edificações na história da cidade e aprende a ver Campo Grande sobre um outro ponto de vista.

O projeto nasceu em 2018 com a iniciativa do professor de história e arquiteto, João Santos na faculdade em que ministrava aulas e agora será realizado em toda a capital.

“A gente começa pelo Sesc Cultura, da Avenida Afonso Pena, dali a gente vai para a estátua do Manoel de Barros, daí à Casa Modernista, na Barão, o Bar do Zé, a 14 de Julho, onde a gente fala um pouco sobre o Edifício Nakao, do Hotel Americano, a gente desce para a Calógeras e falamos sobre o edifício dos Correios, a antiga Casa da Memória, que era a casa do Arnaldo Estêvão de Figueiredo, ali na Calógeras com a Barão, daí a gente vai para a Casa do Artesão, na Afonso Pena com a Calógeras, Loja Maçônica, depois a gente desce para a Morada dos Baís, Colégio Oswaldo Cruz, Praça das Índias, e a gente finaliza o nosso percurso no Mercado Municipal. Esse percurso varia de duas horas a duas horas e pouquinho, e a gente fala um pouco sobre as edificações, suas histórias, a gente contextualiza dentro da própria história da cidade, falamos um pouco sobre as nossas vivências, sobre o patrimônio cultural. A ideia é que a pessoa tenha uma imersão nessa cidade que muitas vezes a gente não percebe. A ideia é que a gente tenha uma percepção da nossa cidade a partir do ato de caminhar”, explica João.