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ESPECIAL CG 125 ANOS

E o futuro? Campo-grandenses opinam sobre o que querem da Capital daqui a 25 anos

Em 2049, Campo Grande completa um século e meio com oportunidades e desafios pela frente

Capital de MS tem mais de 900 mil habitantes, segundo o IBGE - Arquivo
Capital de MS tem mais de 900 mil habitantes, segundo o IBGE - Arquivo

Campo Grande completa 125 anos de emancipação político-administrativa nesta segunda-feira (26). A cidade, que começou como um pequeno povoado na confluência dos córregos Prosa e Segredo, cresceu e se transformou em uma das principais capitais do país. Mas, olhando para o futuro, como será Campo Grande daqui a 25 anos, quando completará 150 anos?

Cristina Vera, moradora do bairro Santa Luzia há 22 anos, espera por mais áreas de lazer. "Não tem um lugar onde você levar um filho pra passear, não tem. O lazer? O lazer não tem. O que falta em Campo Grande é isso aí", comenta. Com apenas 6% das praças e parques equipados adequadamente, essa é uma área que requer atenção urgente.

Além disso, a diversificação da economia é uma expectativa comum entre os moradores. O autônomo Isaac Barbosa destaca a necessidade de atrair grandes empresas para a capital. "Acho que devia ter mais investimento. Trazer mais fábricas para Campo Grande seria ótimo", diz ele, visualizando um futuro com mais indústrias e desenvolvimento econômico.

Gabriel Pinheiro, estudante, reforça a importância de não esquecer os povos originários. Com Campo Grande sendo a terceira capital com maior proporção de indígenas em área urbana, Gabriel acredita que é essencial dar mais visibilidade às populações indígenas e quilombolas, além de melhorar as condições de moradia e serviços públicos.

O crescimento populacional traz consigo a preocupação com o trânsito. Renato Gomes, bancário, acredita que um metrô poderia ser a solução para o problema. "Campo Grande é uma cidade plana e extensiva. Um metrô ajudaria a desafogar o trânsito, principalmente nas horas de pico", sugere.

Para o arquiteto urbanista Ângelo Arruda, um metrô de superfície é uma alternativa viável. Ele imagina um sistema ligando pontos estratégicos da cidade, como o Parque dos Poderes ao aeroporto e o cemitério Santo Amaro às Moreninhas, ajudando a integrar a capital e reduzir a dependência dos carros.

Você confere a reportagem na íntegra que foi ao ar no programa Jornal CBN Campo Grande a seguir:

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