O Índice FipeZAP, que mede os preços de imóveis residenciais e comerciais no Brasil, registrou uma alta de 7,73% em 2024. Esse percentual corresponde à maior alta desde 2013 no valor do metro quadrado (m²). Segundo o levantamento, Campo Grande apresentou uma elevação de 4,08%. A valorização coloca a cidade no quarto menor valor entre as 22 capitais pesquisadas.
De acordo com o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi/MS), Geraldo Paiva, o número é positivo para Campo Grande, especialmente porque posiciona a cidade em uma condição atrativa para investimentos.
“Eu acho que esse número de 4,08% é baixo. Mas, nacionalmente, no ano passado tivemos uma valorização alta […] Eu não vejo tanta preocupação quanto a esse pouco crescimento. Assim como não acho bom que o metro quadrado seja barato, porque aqui é um bom lugar para investir. Se uma pessoa quer ter uma renda de locação, ela precisa de um investimento de capital muito menor do que, por exemplo, se fosse fazer isso em São Paulo, Rio ou Minas. Você consegue uma renda de locação aqui melhor em Campo Grande do que em outras capitais. Então, eu acho que, como investimento, Campo Grande está excelente. Esse número é muito favorável para investimentos”, avaliou Paiva.
Segundo a pesquisa, o valor médio do metro quadrado no Brasil foi de R$ 9.366/m². Em Campo Grande, o valor do m² foi avaliado em R$ 5.769.
Durante a entrevista, Paiva destacou os fatores que têm contribuído para a valorização e desvalorização de determinadas regiões da cidade. Para ele, uma das áreas que mais têm crescido, devido à atração de empreendimentos e à necessidade de morar próximo ao ambiente de trabalho, é a região norte da Capital.
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