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ENTREVISTA

Em uma semana, cinco pessoas morreram vítimas de afogamento no estado

Homens são as principais vítimas, seguida por crianças e adolescentes

Para ajudar uma pessoa em situação de perigo, a recomendação é  oferecer algum material flutuante, uma boia, ou um galho para que a pessoa consiga se estabilizar e sair local em segurança
Para ajudar uma pessoa em situação de perigo, a recomendação é oferecer algum material flutuante, uma boia, ou um galho para que a pessoa consiga se estabilizar e sair local em segurança | Foto: Reprodução/ Governo de MS

Cinco pessoas perderam a vida vítimas de afogamento em Mato Grosso do Sul entre os dias 30 de dezembro e 6 de janeiro. Os locais dos acidentes são variados desde piscinas a rios do estado. De acordo com o Corpo de Bombeiros de MS, os homens são as maiores vítimas, seguidos por crianças e adolescentes.

Tenente-Coronel Tatiane Dias de Oliveira Foto: Karina Anunciato

Em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, desta segunda-feira (6), a chefe da Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros, Tenente-Coronel Tatiane Dias de Oliveira, afirmou que a euforia e o relaxamento com as medidas de segurança contribuem para o aumento de casos.

“Desde crianças afogadas até adultos. Independentemente da idade, geralmente, pelas nossas estatísticas, a maioria são homens. Pessoas do sexo masculino. Mas ninguém está a salvo de um acidente de afogamento. O que a gente recomenda é sempre, sempre atenção”, frisou a tenente-coronel.

Durante a conversa, a tenente-coronel chamou atenção dos turistas sul-mato-grossense que aproveitam o período de férias para visitar as praias e listou algumas atitudes que devem ser tomadas para o socorro de uma pessoa afogada.

“Acionar os guarda-vidas, se estiverem no local, ou procurar alguém para acionar o 193. Enquanto isso, oferecer algum material flutuante, como uma boia ou um galho, para que a pessoa consiga se estabilizar e sair daquele local. Por que não se aproximar? Como eu disse, a pessoa que está se afogando está desesperada. A tendência é que ela agarre, puxe para baixo d’água e aí tenhamos uma provável segunda vítima nesse afogamento. Assim que conseguir tirar essa pessoa, verificar como estão os sinais vitais, se ela respira”, explicou Tatiane.

De acordo com os dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em 2024 foram registradas 2.618 ocorrências de busca e salvamento no estado. Em 2023, foram 3.111 registros deste tipo de atendimento, uma diminuição de 16%. Segundo a chefe da Assessoria de Comunicação, a redução no número de registros se deve à intensificação das ações de conscientização.

Acompanhe a entrevista completa: