O principal motivo que provocou a popularização das compras pela internet é a economia que esse tipo de transação gera ao consumidor.
Sem a necessidade de manter estrutura física, os comerciantes investem cada vez mais no e-comerce como forma de reduzir custos e competir no mercado com preços mais atrativos.
Essa regra, no entanto, não aplica quando se trata de empresas de ônibus que exploram o serviço intermunicipal de passageiros.
No caso desse segmento, ou pelo menos em parte dele em Mato Grosso do Sul, a situação é inversa: ao optar pela compra de passagens via internet, os consumidores se deparam com preços maiores do que os praticados na compra presencial, no guichê das companhias.
O motivo é a cobrança da taxa de serviços, que além de encarecer a passagem, provoca dúvidas quanto à sua legalidade. Essa situação levou o deputado estadual Paulo Duarte (PSB) a apresentar na Assembleia Legislativa requerimento por meio do qual ele cobra explicação das empresas que cobram referida taxa.
Se ela existe, tem de haver contrapartida das companhias. A iniciativa do parlamentar poderá vir a provocar a extinção da cobrança, caso esta seja ilegal ou abusiva, mesmo prevista em norma editada pelo poder público.
Confira na íntegra: