Diversas entidades privadas sem fins lucrativo que atuam de forma complementar no desenvolvimento de ações na área da assistência social estão desde o mês de dezembro sem receber da Prefeitura de Campo Grande.
A crise financeira enfrentada por essas organizações do terceiro setor em função do calote do município vem comprometendo as suas ações, o que representa um problema a mais às milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade atendidas em Campo Grande.
Não são apenas as ONGs que enfrentam dificuldade para receber seus créditos da prefeitura. Cerca de 200 pessoas não conseguiram receber os precatórios judiciais que deveriam ter sido pagos até o dia 31 dezembro.
Os créditos variam de R$ 2,4 mil a R$ 7,58 milhões, que somam em torno de R$ 45 milhões. Boa parte destes créditos é de natureza alimentar, o que não foi o suficiente para que as dívidas fossem pagas. Somente dez delas são superiores a R$ 1 milhão.
Também vem levando calote da prefeitura a concessionária CG Solurb, que além de ter dinheiro para receber, recebeu ordens do município para suspender serviços de varrição, pintura de meio fio, roçada, capina e limpeza de bocas de lobo.
A suspensão, estabelecida desde dezembro, acende o alerta de professores e alunos pelo fato de as escolas estarem tomadas pelo mato faltando apenas 15 dias para o início do ano letivo de 2025.
Com relação às bocas de lobo que deixaram de receber manutenção, a maior parte delas está entupida, o que significa que a população vai enfrentar problemas sérios caso haja precipitação de chuva em volume significativo.
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