O período do ano com maior probabilidade de chuvas em Mato Grosso do Sul, o verão, terminou com índice pluviométrico abaixo do esperado para a época. Diante do cenário, equipes de monitoramento e de combate a incêndios florestais já se movimentam para antecipar uma nova catástrofe ambiental como a que ocorreu em 2020 no Pantanal sul-mato-grossense.
Até a última sexta-feira (05), 854 focos de calor foram identificados no estado, de acordo com o programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em janeiro deste ano, foram registrados 369 focos, em Mato Grosso do Sul, o número é o terceiro maior da série histórica do instituto, que começou a registrar em 1998.
Segundo o presidente do Comitê do Fogo em Mato Grosso do Sul, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Leonardo Rodrigues Congro, desde a semana passada (03) equipes de combate ao fogo já estão em deslocamento no Pantanal realizando ações de preparo e conscientização com as populações locais.
Para avançar com a infraestrutura de atendimento no Pantanal, Congro destacou que atualmente 13 áreas estratégicas estão mapeadas no estado; destas, três já estão encaminhadas para instalação de bases avançadas, como na área do Jatobazinho; Redário e Barra do São Lourenço.
A partir desta terça-feira (09), em Campo Grande, será realizado o primeiro Workshop Presencial de Prevenção aos Incêndios Florestais em 2024. O evento, no auditório da Famasul, vai reunir especialistas e agentes de combate ao fogo no estado. Acompanhe a entrevista completa.