Empresas que tem pouca capacidade de 'descarbonização', ou seja, de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, são as mais beneficiadas pelos investidores, no mercado financeiro. Essa foi a conclusão de um estudo feito por um grupo de economistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores norte-americanos propõem, a partir do estudo, uma mudança de comportamento na análise dos fatores que levam os recursos financeiros, na sua maior parte, para empresas que, pelo perfil do negócio, já emitem menos gases e não teriam muito impacto na sustentabilidade do planeta, quando o foco é reduzir o carbono jogado na atmosfera.
É o caso de bancos, escritórios de assessoria, agências, entre outros, que não atuam diretamente na emissão de gás carbono na atmosfera. O estudo divulgado agora revela que investir em empresas "verdes" no mercado financeiro nem sempre significa que se está contribuindo significativamente em projetos de grande impacto ambiental.
Acompanhe os detalhes na entrevista do colunida da CBN Campo Grande, Fernando Garayo, engenheiro ambiental e mestre em tecnologia ambiental: