Exposição “Pantanal – Águas que conectam” segue até dia 12 no Museu da Imagem e do Som (MIS) em Campo Grande.
Conforme os organizadores, exposição tem como propósito instigar uma reflexão sobre a importância dos ciclos das águas para o Pantanal. Além disso, busca destacar como as mudanças nas paisagens e os efeitos das mudanças climáticas colocam em risco esse bioma vital que se estende por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de abraçar territórios do Paraguai e Bolívia.
Alexandre Sogabe, coordenador do Museu, expressa entusiasmo com a iniciativa: "A Exposição Pantanal – Águas que conectam é uma importante iniciativa para ligar o meio ambiente ao mundo digital no qual vivemos. O Museu da Imagem e do Som recebe essa atividade com entusiasmo, posto que o Pantanal é um dos Patrimônios mais importantes do Estado e do mundo, sua conservação é de vital importância para todos nós”.
A exposição também marca o encerramento da Fase 2 do Programa Corredor Azul, desenvolvido pela Wetlands International, com previsão de continuidade até 2027 na Fase 3. Este programa visa salvaguardar a saúde e a conectividade do sistema de áreas úmidas Paraná-Paraguai, essencial para o desenvolvimento sustentável da região e a subsistência das comunidades locais.
Rafaela Nicola, diretora executiva da Wetlands International Brasil, destaca os avanços do Programa até o encerramento da Fase 2, incluindo resultados como a implementação de práticas de manejo de gado mais sustentáveis em 72.361 hectares de áreas úmidas produtivas, além de 57 hectares em processo de restauração para fortalecer a conectividade e saúde das áreas úmidas.
Nicola enfatiza a importância das parcerias estabelecidas ao longo desses anos de trabalho e espera que a exposição sirva como uma fonte inspiradora para que o público também se envolva na proteção e reverência às águas do Pantanal.
Wetlands International
A Wetlands International é a única organização global sem fins lucrativos dedicada à conservação e restauração de áreas úmidas. Seu compromisso é proteger e restaurar essas áreas devido ao seu valor ambiental e aos serviços essenciais que proporcionam às pessoas. Trabalha por meio de uma rede de escritórios, parceiros e especialistas para alcançar seus objetivos. A maior parte do seu trabalho é financiada por projetos de governos e doadores privados, contando também com o apoio de membros governamentais e ONGs.
A organização é associada à Convenção de Áreas Úmidas de Importância Internacional (Convenção Ramsar). O escritório no Brasil fica localizado em Campo Grande.
Serviço
Até 12 de abril, de segunda a sexta-feira das 8h às 18h
Museu da Imagem e do Som, avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Campo Grande
*Com informações da Assessoria de Comunicação da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul