O frio rigoroso que atinge Campo Grande neste mês de julho tem impactado as vendas no comércio, especialmente em lojas de roupas.
A empresária Angélica Jacobi, proprietária de uma loja há quatro anos, relata que em momentos de temperaturas extremas, seja frio ou calor, o movimento cai consideravelmente, pois os consumidores preferem ficar em casa.
Para driblar essa sazonalidade e manter as vendas aquecidas, Angélica investe em estratégias criativas. "Em relação ao frio, intensificamos a oferta de produtos com tecnologia térmica, de marcas reconhecidas nacionalmente", explica.
A loja também oferece um ambiente mais aconchegante, com café, chocolate quente e bebidas quentes, além de entrega sem custo para os clientes. "Buscamos proporcionar o máximo de conforto para que o cliente se sinta à vontade para fazer suas compras", ressalta a empresária.
As estratégias adotadas por Angélica têm dado frutos. Em junho deste ano, as vendas da loja triplicaram em relação ao mesmo período de 2023. A perspectiva para julho também é positiva, com expectativa de aumento nas vendas em comparação ao ano anterior.
Segundo o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Omar Aukar, este é um bom momento para os consumidores comprarem peças de inverno com preços mais competitivos.
"Como as lojas já estão em liquidação, essa é uma oportunidade para quem busca roupas de qualidade a um custo menor", afirma. Aukar alerta que, com a inflação, os preços das peças de inverno devem subir no próximo ano.
Apesar do inverno ter chegado apenas no dia 22 de junho, as marcas já se preparam para a próxima estação. A partir de agosto, os lançamentos de peças para a primavera começarão a ser divulgados, dando aos consumidores uma ideia das tendências para a nova estação.
CLIQUE AQUI e entre no canal de notícias da CBN CG