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Fusão do PSDB e PSD pode ter forte impacto em MS

De olho em 2026, essa união vai mexer com tabuleiro do troca-troca de partidos de líderes políticos

Colunista Adilson Trindade durante Jornal CBN Campo Grande.
Colunista Adilson Trindade durante Jornal CBN Campo Grande. | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

Mergulhado em profunda crise com sucessivos fracassos eleitorais em nível nacional, a cúpula do PSDB iniciou conversas com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para tratar da fusão dos partidos já pensando na corrida presidencial, em 2026.

O PSDB está virando pó no Brasil, mas ganhou musculatura em Mato Grosso do Sul com a eleição de mais de 40 prefeitos dos 79 municípios. Foi o melhor desempenho eleitoral no território nacional em 2022. Mas não adianta nada se o partido é só fiasco no restante do Brasil.

Essa fusão poderá provocar reviravolta na política de Mato Grosso do Sul. O governador Eduardo Riedel está sendo assediado para ingressar ao PSD, ao PP e até ao PL. Essa fusão, no entanto, faria Riedel, um dos três governadores do PSDB no País, permanecer nesse novo partido, criado da fusão.

Kassab já tinha sondado Riedel para se filiar ao PSD, onde já está o vice-governador Barbosinha.

Essa fusão, também, daria força ao senador Nelsinho Trad, presidente regional do PSD. Ele passaria a ser o candidato a uma das duas vagas à reeleição com Riedel no palanque.

Até o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, iria repensar a sua filiação ao PL. Ele disse que depois do Carnaval vai tomar uma decisão. Azambuja seria o candidato a senador do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-governador seria um bolsonarista convertido de fato

Hoje, ele é apenas simpatizante. Mas justamente após a folia carnavalesca que os chefões do PSDB e do PSD sentarão para acertar essa fusão. Isso pode mexer com a cabeça de Azambuja.

Esse novo partido nasceria com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pré-candidato a presidente da República.

Azambuja é amigo pessoal de Leite e já foi defensor de sua candidatura a presidente da República nas eleições passadas.

Enquanto essa fusão não sai do papel, Kassab abriu as portas do PSD para Azambuja entrar. Com isso, o partido teria dois candidatos a senador. Esse é o problema, porque o partido teria de fazer um esforço tremendo para eleger Azambuja e Nelsinho.

O governador em exercício, Barbosinha, reforçou o convite para o ex-governador ingressar ao PSD. A dúvida se ele assumiria o comando do partido no lugar do Nelsinho ou entraria como mero soldado.

Já no PL, maior legenda do País, Azambuja seria o presidente regional e com muito dinheiro em caixa para campanha.

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