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Gatilhos psicológicos acionam sabotadores e atrapalham processo de emagrecimento

Além de um cardápio equilibrado e de um cronograma de treino, quem busca o emagrecimento deve associar a mudança de hábitos à terapia, orienta psicóloga

No ano passado, quase 70% da população sul-mato-grossense apresentava estado nutricional entre sobrepeso e obesidade
No ano passado, quase 70% da população sul-mato-grossense apresentava estado nutricional entre sobrepeso e obesidade | Foto: Reprodução/ Pexels

O início do ano é um momento em que muitas pessoas buscam mudanças de hábitos e novos desafios. Entre as resoluções para o novo ano, há aqueles que têm o emagrecimento como meta. Para alguns, é uma questão de vaidade; para outros, uma questão de saúde.

Segundo o Relatório do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, do Ministério da Saúde, em Mato Grosso do Sul, no ano passado, quase 70% da população apresentava estado nutricional entre sobrepeso e obesidade.

Em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, a psicóloga cognitiva comportamental, Karen Alonso Cruz chamou a atenção para a relevância do conhecimento interno no sucesso do emagrecimento.

“O corpo mostra, basicamente, como lidamos com o nosso externo e como temos lidado com as nossas emoções. Nosso corpo é reflexo de quem somos. Se vivemos com excessos, o corpo reflete isso. Se vivemos com faltas, o corpo também reflete. Então, é importante ter esse olhar e entender o que meu corpo está refletindo, o que eu não estou lidando, quais são os desafios dos quais estou fugindo e, dentro disso, encontrar um caminho que funcione de forma individual, respeitando a rotina, o corpo e a saúde”.

Karen Alonso Cruz Foto: Karina Anunciato

Para evitar a autossabotagem no processo de perda de peso, a psicóloga frisou a importância de buscar um acompanhamento profissional. Entre as alternativas para superar as barreiras, ela recomendou a terapia.

“A psicoterapia, que é a terapia mesmo, semanal ou, em alguns casos, quinzenal, é o espaço em que trabalhamos justamente essas questões emocionais e comportamentais. O que falei sobre encontrar um sentido é o ponto principal. Vamos entender o que levou esse ser humano a ter esse comportamento, como ele chegou ali. Desatando os nozinhos, ele passa a ter uma compreensão e um novo sentido”, indicou.

Acompanhe a entrevista completa: