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Guia Michelin retorna ao Brasil

Confira a coluna de hoje com Paulo Machado

O prêmio do Guia Michelin está de volta ao Brasil - Foto: Arquivo/Paulo Machado
O prêmio do Guia Michelin está de volta ao Brasil - Foto: Arquivo/Paulo Machado

“Feliz que nosso seguimento sobreviveu, feliz que o nosso segmento é o que mais emprega, feliz que as nossas cidades estão contribuindo”, foram com estas palavras de agradecimento do super Chef Alex Atala que o guia Michelin foi mais uma vez recebido no Brasil, após um hiato de 3 anos por conta da pandemia, o guia retoma seu trabalho premiando restaurantes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.  

Nesta última segunda-feira, dia 20 de maio, a premiação do guia Michelin ocorreu no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, que logo na sua imponente entrada homenageou o estado Rio Grande do Sul com bandeiras do estado hasteadas, e naquela noite condecorou os melhores restaurantes do Brasil. 

O prêmio do Guia Michelin é uma distinção concedida a restaurantes em várias cidades do mundo em reconhecimento à excelência gastronômica dos Chefs e serviço na restauração de cada região escolhida pelo estimado guia. 

Criado em 1900 como um guia de viagem para motoristas, e que ao longo dos anos, passou a destacar os melhores restaurantes em várias cidades e países.

O guia utiliza um sistema de classificação baseado em estrelas para avaliar a qualidade dos restaurantes. As estrelas Michelin são atribuídas por inspetores, que visitam os estabelecimentos de forma anônima e avaliam fatores como a qualidade dos ingredientes, a técnica culinária, a criatividade e a consistência dos pratos.

Os restaurantes podem receber de uma a três estrelas Michelin, sendo que uma estrela indica uma cozinha de qualidade, duas estrelas representam uma cozinha excelente e três estrelas são atribuídas a estabelecimentos excepcionais, que oferecem uma experiência gastronômica única.

Entre os premiados de 2024 com duas estrelas estão o D.O.M. e a nova adesão do Tuju e o Evvai em São Paulo. Já no Rio de Janeiro: o Oteque, ORO e Lasai também foram reconhecidos com duas estrelas pela excelência e inovação em suas propostas gastronômicas.

Já os restaurantes premiados com uma estrela foram o Kinoshita, Maní, Jun Sakamoto, Huto, Kan Suke, Picchi, Fame Osteria, Kazuo, Kuro, Murakami, Oizumi Sushi e Tangará em São Paulo, além do Mee, Cipriani e San Omakase no Rio de Janeiro. Esses estabelecimentos se destacaram pela qualidade e criatividade de seus pratos.

Além dos estabelecimentos estrelados, 37 endereços receberam o selo Bib Gourmand, que reconhece uma excelente relação custo-benefício. Entre eles, destaco o Tordesilhas, Animus e o Baru Marisqueria em São Paulo, e Maria e o Boi no Rio de Janeiro. Esses restaurantes oferecem uma experiência gastronômica de alta qualidade a preços acessíveis.

A premiação também contemplou o Tuju, A Casa do Porco e o Corrutela com o selo Estrela Verde Sustentabilidade, reconhecendo o compromisso desses estabelecimentos com práticas sustentáveis na gastronomia.

E teve ainda o Prêmio Michelin Sommelier – para a Maíra Freire do Restaurante Lasai, no Rio de Janeiro. 

Receber um “Michelin” é um grande reconhecimento na indústria da gastronomia, pois indica que o restaurante atingiu nível excepcional de excelência. O prêmio do Guia tem, sem dúvidas,  grande influência na reputação e no sucesso de um restaurante, atraindo a atenção de críticos, chefs e amantes da alta gastronomia.

Muito embora nenhum restaurante nacional tenha ainda conseguido as tão desejadas 3 estrelas no Guia Michelin (fica aqui expresso meu descontentamento com essa falta no guia versão brasileira), essa premiação reforça a importância dos restaurantes brasileiros no cenário gastronômico internacional, evidenciando a diversidade, criatividade e qualidade dos restaurantes do país.

Ouça a coluna CBN Viagem de Sabores na íntegra:

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