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Ponta Porã

Homem que matou e escondeu os corpos de esposa e enteada é condenado a 29 anos de prisão

Crime foi descoberto em novembro de 2021; corpos estavam há pelo menos 90 dias ocultados

Julgamento aconteceu no quinto distrito judicial de Amambay, município do Paraguai - Foto: Reprodução/Corte Suprema de Justicia - PY
Julgamento aconteceu no quinto distrito judicial de Amambay, município do Paraguai - Foto: Reprodução/Corte Suprema de Justicia - PY

Pablino Gimenez Ledezma, de 55 anos, acusado de assassinar e ocultar os cadáveres da esposa e filha em Pedro Juan Caballero, foi condenado a 29 anos de prisão.

O filho, que também foi acusado de participação no crime, recebeu condenação de 10 anos pelo tribunal do júri.

O julgamento ocorreu segunda-feira (15), com o Tribunal de Sentença sendo composto pelas juízas Ana Graciela Aguirre Núñez, Marcelina Quintana de Acosta e Mirna Carolina Soto González, e terminou com a condenação do carpinteiro em um dos crimes de maior repercussão dos últimos anos na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Durante o julgamento oral foi possível verificar a materialização de ambos na morte de mãe e filha, conforme leitura da sentença.

Em novembro de 2021, os corpos sem vida e em avançado estado de decomposição, o de Patrocinia Romero Olmedo, 47 anos, e o de sua filha Noelia Giménez Romero, 20 anos, foram encontrados dentro da casa onde a família residia no assentamento Soberanía Nacional, no bairro Defensores, no Chaco.

Os corpos das mulheres estavam rígidos há cerca de três meses quando foram encontradas.

Dias antes da descoberta, familiares haviam divulgado publicamente o desaparecimento de Patrocínia e Noélia denunciando o caso a imprensa, não acreditando na versão de Pablino, que lhes contava que mãe e filha haviam viajado.

Pablino Giménez Ledezma, ao ser preso, afirmou ter cometido o crime por ordem divina.

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