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Reforço

Ministro promete até R$ 6 milhões extras para Hospital de Câncer

Recurso será destinado ao pagamento da folha de funcionários e décimo terceiro

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, prometeu a diretoria do Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão um repasse adicional de até R$ 6 milhões para custeio da folha de pagamento e décimo terceiro da instituição.

Reunião ocorreu, nesta sexta-feira (23), tendo o ministro apontado que o governo federal deve priorizar "questões emergenciais" no fim de mandato do presidente Michel Temer (MDB), como o repasse a hospitais para que possam fechar suas contas.

Há perspectiva de que o recurso extra seja disponibilizado em dezembro, conforme Marun,  mesmo mês em que o governo federal pretende fazer uma série de cancelamentos de atividades não executadas e liberar no orçamento pelo menos R$ 500 milhões para custeio de hospitais e obras de infraestrutura em andamento.

Para o presidente do Hospital de Câncer, Aldoir Pedro Teló, confirmado o reforço de caixa haverá como destinar parte dos R$ 2,8 milhões da folha de pagamento e décimo terceiro para a conclusão do acabamento de um dos sete andares do novo prédio da instituição. A conclusão da obra demanda R$ 25 milhões, tendo assegurados R$ 15 milhões de repasse do governo estadual e o restante por emendas da bancada federal.

Teló também recebeu a orientação de Marun para que procure a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para tirar do papel outro sonho, o de tornar o hospital um centro de pesquisa em oncologia. Um dos pontos favoráveis ao projeto, como citado na reunião, reside no fato do futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ser sul-mato-grossense e conhecer o projeto de expansão dos serviços.

Atualmente o Hospital de Câncer Alfredo Abrão recebe repasses de R$ 1,250 milhão do governo estadual, R$ 364 mil da Prefeitura de Campo Grande e R$ 1,7 milhão por procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Coimbra, avaliou que a ajuda virá em um momento considerado "traumático" e relembrou também que o governo tem colaborado desde julho com R$ 650 mil extras para que a unidade retomasse obras de seu novo prédio e também pagasse fornecedores.