Atualmente, em Mato Grosso do Sul, seis mil famílias vivem espalhadas em cerca de 40 acampamentos que aguardam a distribuição de terra. Há seis meses à frente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/MS), Paulo Roberto da Silva, em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande desta quarta-feira (20) falou dos desafios do trabalho para realizar a reforma agrária no estado.
"Pegamos uma máquina desidratada, do ponto de vista do desenvolvimento de política pública, a principal delas que é a reforma agrária […] Estamos trabalhando na recomposição do orçamento e na estrutura da instituição. Além disso, a reforma agrária hoje esbarra no alto valor da terra, que subiu muito nos últimos anos, e no baixo orçamento da instituição".
Os municípios com a maior concentração de assentados, hoje, são Ponta Porã e Campo Grande. Questionado sobre a permanência dos assentados na terra, o superintendente frisou a necessidade de ampliar a infraestrutura nos assentamentos.
Para o próximo ano, o superintendente antecipou que articula a vinda do presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva, para o próximo ano. "A expectativa é a vinda dele em abril ou maio. Estou trabalhando para que seja em junho ou julho com a entrega de cerca de 4 mil títulos". Acompanhe a entrevista completa.