Os Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul passam a contar, a partir deste ano, com um novo sistema de inscrições totalmente digital. A mudança, anunciada nesta quinta-feira (10), visa tornar o processo mais ágil e menos burocrático tanto para os organizadores quanto para os representantes dos municípios.
Antes, as inscrições exigiam entrega presencial de formulários impressos, coleta manual de assinaturas e envio físico de documentos. Agora, com a nova plataforma, todo o processo pode ser feito online.
Os responsáveis pelas delegações municipais passam a preencher diretamente na plataforma os dados dos atletas, técnicos e dirigentes, além das autorizações dos pais e laudos obrigatórios como atestado médico e comprovação escolar.
Um dos diferenciais do sistema é a geração automática dos documentos exigidos para inscrição. Após o preenchimento, basta imprimir, coletar as assinaturas e anexar novamente à plataforma para finalizar o processo — sem necessidade de deslocamento até Campo Grande.
Sistema foi desenvolvido dentro da própria Fundesporte
A ferramenta foi criada por Samuel Gonçalves, técnico de informática da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), a partir das dificuldades enfrentadas com o antigo método baseado em planilhas.
“Percebi os gargalos e me ofereci para ajudar. Desenvolvemos primeiro a etapa de inscrição e agora estamos finalizando o módulo de resultados dos jogos, que deve ficar pronto até o fim do mês”, explicou.
Além de reduzir custos com papel e logística, a digitalização facilita a organização dos dados. A plataforma permite acesso a relatórios automáticos, que detalham o número de participantes por município e no total geral do Estado, eliminando o trabalho manual de consolidação das planilhas.
Mais agilidade e menos papel
Para a diretora de Gestão de Políticas de Formação Esportiva da Fundesporte, Karina Quaini, a mudança representa um avanço prático. “Ganhamos em agilidade, economia e organização. O sistema gera relatórios automaticamente e dispensa impressões e deslocamentos desnecessários”, afirmou.
Segundo ela, o impacto é positivo também para o meio ambiente, com a redução significativa no uso de papel, e para os municípios, que antes precisavam enviar fisicamente os documentos para a capital.
*Com informações da Fundesporte