Veículos de Comunicação

Prevenção

Interior reforça vacinação contra a Poliomielite

As gotinhas valem para crianças menores de 5 anos. Ministério da Saúde prorrogou a vacinação em todo Brasil

Gotinha contra a poliomielite salva vidas - Foto: Divulgação
Gotinha contra a poliomielite salva vidas - Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde prorrogou a vacinação contra a Poliomielite em 11 Estados, e também no Distrito Federal. Apenas 63% das crianças estão imunizadas no Brasil, sendo que a meta é alcançar 95%. Em Maracaju, a vacinação da Poliomielite foi reforçada.

A vacinação contra a Poliomielite é extremamente importante para imunizar crianças de 1 a 5 anos. São 5 doses, contando com as doses de reforço. A doença está erradicada no Brasil desde 1989, mas o avanço da doença em outros países e a baixa procura dos pais pela vacina nos filhos menores de 5 anos no país fizeram com que as autoridades de Saúde tomassem atenção redobrada à imunização.

Na última semana o Ministério da Saúde informou não se tratar de poliomielite o caso registrado no Pará em uma criança de 3 anos de idade. De acordo com a pasta, o caso ocorrido no município de Santo Antônio do Tauá é de “paralisia flácida aguda”. Segundo as autoridades de saúde, esse tipo de paralisia é, em geral, atribuído ao uso da chamada vacina poliomielite oral (VOP) sem que, antes, tenha sido aplicada a vacina inativada poliomielite (VIP).

Segundo o Ministério da Saúde, o esquema vacinal contra a pólio no país é realizado seguindo um rigoroso protocolo: São aplicadas três doses iniciais da vacina inativada (VIP), aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade da criança. Seguida de dois reforços com a vacina atenuada (VOP), entre os 15 e 18 meses de vida e depois, mais uma vez, aos 4 anos.

É importante seguir corretamente esse cronograma porque a vacina atenuada é uma vacina oral bivalente, ou seja, composta pelos vírus da pólio tipos 1 e 3, "enfraquecidos". Isso significa que em pessoas não imunizadas, há o risco de o vírus contido na vacina oral causar sintomas de poliomielite, incluindo a paralisia.

No ano passado, segundo a Fiocruz, a campanha contra a doença cobriu apenas 67,1% do público-alvo, índice considerado muito abaixo do ideal que é de 95%.