A deputada federal Camila Jara contará com apoio de peso para sacramentar a sua candidatura à Prefeitura de Campo Grande: a primeira-dama Janja. Com Janja, Camila vai atropelar os petistas contrários a sua participação na disputa eleitoral por causa do fraco desempenho nas pesquisas de opinião pública.
E Janja é a maior incentivadora de candidatura de mulheres nas eleições municipais. Ela não quer saber se as pesquisas apontam a preferência de candidato homem. A posição de Janja contraria a orientação do presidente Lula para o PT abrir mão de cabeça de chapa nos municípios acima de 100 mil habitantes, onde não estiver bem posicionado nas pesquisas. Lula prefere sacrificar petista "sem chance" de vitória para apoiar nome de outro partido com propósito de consolidar aliança em 2026 em favor de sua reeleição.
Só que Janja já defende o empoderamento da mulher na política. Ela considera de grande importância a participação mais efetiva da mulher. Janja já se comprometeu vir a Campo Grande para o lançamento da candidatura de Camila Jara. Na prática, o PT escolheu a deputada federal para concorrer a prefeitura da Capital. Só que há resistência ao seu nome pelo fraco desempenho nas pesquisas.
Essa resistência até tinha sido quebrada quando o deputado federal Vander Loubet e o deputado estadual Zeca do PT anunciaram apoio à Camila. Mas as restrições voltaram a aflorar com a orientação de Lula para o PT apoiar candidato de aliado nos municípios, onde o indicado do partido não decola nas pesquisas. É o caso de Camila em Campo Grande.
Os petistas, seguindo a orientação de Lula, voltaram a defender aliança com União Brasil para apoiar o nome da ex-deputada federal e atual superintendente da Sudeco, Rose Modesto, na disputa pela prefeitura da Capital.
A exigência para concretizar essa parceria é da Rose declarar apoio à reeleição de Lula, em 2026. Esse é o problema. Rose não mostra, no momento, disposição de fechar com Lula antes de esgotar as alternativas de aliança com outros partidos.
Confira na íntegra: