Representatividade e lugar de fala, com estes motivadores o mês é dedicado ao Julho das Pretas, uma campanha voltada para a ampliação de debates sobre políticas públicas de enfrentamento ao racismo, aos preconceitos e a todas as formas de violação de direitos, com o objetivo de reafirmar o protagonismo e a participação das mulheres pretas.
Nesta quarta-feira (19) a subsecretária de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, Vânia Lucia Baptista Duarte, em entrevista ao Jornal CGN CG ressaltou a importância da campanha que este ano tem como tema “Eu, mulher preta”.
“Esta é a quinta edição da campanha que procura evidenciar este protagonismo das mulheres negras e refletir esta situação das mulheres na sociedade sul-mato-grossense. Ela é uma pauta legislativa nacional, a partir do dia de Tereza de Benguela, celebrado no dia 25 de julho”.
Entre as atividades, o Julho das Pretas vai realizar diálogos em torno da vivência negra na ciência, saúde, cultura, comunidades, quilombos, literatura, maternidade, envelhecimento, populações LGBTQIA+, afro-indígenas, espaços de poder e mulheres de axé. Para acompanhar a programação clique aqui.
Acompanhe a entrevista:
História
Tereza Benguela liderou o Quilombo do Quariterê, entre 1750 e 1770. O reduto negro era situado entre o rio Guaporé e a atual cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. O lugar abrigava mais de 100 pessoas. Tereza assumiu a liderança do quilombo após a morte de seu companheiro, José Piolho.