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ENTREVISTA

Lei de incentivo à ocupação da antiga rodoviária devolve esperança a comerciantes

Desde a saída do terminal rodoviário do espaço, em 2010, a região sofre com a queda na movimentação comercial

Paulo Pereira, no estúdio da rádio CBN Campo Grande
Paulo Pereira, no estúdio da rádio CBN Campo Grande | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

Há quase quinze anos, o prédio do Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste deixou de funcionar também como terminal rodoviário de Campo Grande. A mudança do espaço como porta de entrada e saída da cidade para quem chega de ônibus à Capital levou consigo a movimentação comercial da região.

Segundo o síndico do Centro Comercial, Paulo Pereira, a campanha “É do comércio da antiga rodoviária, é nosso, é legal!”, instituída pela Lei 7.358 de 2024, publicada nessa quarta-feira (18) no Diário Oficial do Município, devolve a esperança de recuperação do espaço. No entanto, segundo ele, é preciso avançar também para o entorno do prédio.

“Um dos principais objetivos desse espaço é trazer o poder público para aquele espaço no bairro Amambaí. Aliás, o bairro Amambaí é meio complicado aqui para nós, não tem um supermercado de expressão lá, nós não temos uma delegacia lá no bairro. Está a Guarda Municipal, que nos ajuda muito […] Assim, a gente foi conseguindo afastar essa população que não era bem-vinda no local e hoje, graças a Deus, está bem melhor saneado”, avaliou Paulo sobre a população desocupada que circula na região.

Conforme o síndico, a expectativa para o prédio que possui cerca de 12% de área pública é de que as obras no local sejam concluídas até o mês de fevereiro de 2025. Hoje, o espaço na esquina com as ruas Joaquim Nabuco e Vasconcelos está cercado por tapumes. Depois da revitalização, o local deve abrigar as instalações da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Fundação Social do Trabalho (Funsat).

Atualmente, na parte privada, mais de 40 comerciantes atuam em diversas áreas, como salões de barbeiro, óticas e relojoarias, vendas de turbinas de automóveis, entre outros. De acordo com o síndico, a instalação tem capacidade para atender mais que o dobro dessa quantidade. “E está chegando gente. Chegaram algumas empresas, mas a previsão é ter mais de 100”, destacou.

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