Amparar ou acolher o filho de outra pessoa como se fosse seu filho. No dicionário, a definição é simples, mas o ato de adotar é muito maior do que isso.
Desde 2020, foram registradas 364 adoções em Mato Grosso do Sul. Ainda assim, mais de 100 crianças e adolescentes continuam a espera de um lar.
De acordo com dados do Tribunal de Justiça, Mato Grosso do Sul tem hoje 112 crianças e adolescentes à espera de uma nova família. Na fila, 229 pretendentes. A conta ainda não bate. Afinal, deveria haver apenas pretendentes na lista de espera. Mas 63 crianças e adolescentes sequer foram vinculadas a algum pretendente. Isso representa mais da metade das crianças, 56%.
Alguns fatores ajudam a explicar esses números. Um deles, é a idade. De janeiro de 2022 agora, foram registradas 58 adoções na Vara da Infância e Juventude em Campo Grande. Destas, 28 foram de crianças entre 3 e 12 anos. Outras 27 adoções de 0 a 3 anos. A partir dos 12 anos, houve apenas 3 adoções.
Assista a reportagem completa e a entrevista realizada nesta quarta-feira (7), no Jornal CBN Campo Grande, com a coordenadora de Apoio às Articulações Interinstitucionais, da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça (TJMS), Doemia Ceni:
SERVIÇO
Interessados em adotar uma criança ou adolescente devem fazer primeiro um curso preparatório, realizado pela Justiça.
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