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Mandante de assassinato de médico foi transferida para Rio Brilhante

Ela encomendou a morte de Gabriel Rossi por R$ 150 mil

Foto: Grupo foi preso seis dias após o corpo do médico ter sido encontrado - Foto: Reprodução
Foto: Grupo foi preso seis dias após o corpo do médico ter sido encontrado - Foto: Reprodução

A mulher acusada de planejar e contratar os assassinos do médico Gabriel Rossi, de 29 anos, foi transferida na manhã dessa quinta-feira (17)para o presídio feminino de Rio Brilhante, cidade a 160 km de Campo Grande.

Bruna Nathália Paiva, estava presa em Dourados, onde Gabriel foi morto e encontrado com mãos e pés amarrados. De acordo com a investigação, para não pagar uma dívida de R$500 mil ao médico, ela contratou três homens para executarem o crime. Augusto Santana, de 34 anos, Keven Rangel Barbosa, de 22, e Gustavo Kenedi Teixeira, de 27, já foram transferidos para o Presídio Estadual de Dourados.

O  inquérito policial foi concluído na quarta-feira (16). O delegado responsável pelas investigações, antecipou para a nossa reportagem que o caso foi enviado para a Promotoria como homicídio qualificado, o que, em caso de condenação, deve agravar as penas. 

Para o delegado Erasmo Cubas, o crime foi praticamente esclarecido e não cogita o envolvimento de mais pessoas.

"A gente acredita que já estamos, em fase de finalização. Nós temos a responsável por organizar o crime, os executores do crime, as pessoas que mataram ele, e em tese a razão, que envolveria uma dívida de R$ 500 mil, o qual a Bruna não iria pagá-lo e estava pensando em ficar com esse valor para ela. Era um valor alto e, assim, eles tiveram um certo desentendimento. O que a gente aguarda agora são os laudos periciais de local e o necroscópico para entender, assim, de fato se houve tortura na execução do crime, quando de fato o Gabriel morreu, se ele agonizou alguns dias até a morte e algum outro pormenor que envolva essa motivação. Agora, a gente não trabalha com a hipótese de mais alguma pessoa envolvida na execução". 

Os três homens foram presos em Minas Gerais, seis dias após o corpo do médico ter sido encontrado. Eles teriam recebido R$150 mil pela execução. O médico Gabriel Rossi seria integrante de uma quadrilha de estelionatários. O delegado explicou que detalhes apurados durante as investigações em Mato Grosso do Sul poderão ajudar a esclarecer outros crimes cometidos pelo grupo. 

Caso alguém tenha sido vítima dos criminosos, basta entrar em contato com qualquer delegacia mais próxima.