A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) e a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) disponibilizam um material informativo sobre a ocorrência da espécie Sorghum halepense, conhecido popularmente como sorgo de alepo, capim-massambará, capim-argentino ou vassourinha.
O material é um compilado de informações sobre a origem, ocorrência no território nacional e estadual, classificação, características morfológicas, danos e métodos de controle da espécie, considerada uma planta daninha.
O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, alerta que “a presença de sementes desta espécie em cargas de milho destinados à exportação, acarreta no cancelamento do recebimento do cereal, impactando em toda a cadeia de produção, por meio do aumento da oferta no mercado interno e redução de preços”.
Para o diretor-executivo da Famasul, Lucas Galvan, “é necessário que os produtores adotem as estratégias do Manejo Integrado de Pragas e Invasoras, a fim de garantir a eliminação da espécie antes do estádio reprodutivo, que é quando ocorre a dispersão das sementes e consequentemente, aumento do banco de material genético no solo”.
Em Mato Grosso do Sul, a maior incidência da planta daninha é na região Sul do estado, entre gramíneas e espécies do gênero Brachiaria. Apesar do difícil controle, algumas medidas podem minimizar sua ocorrência:
– Adoção de manejo integrado de pragas invadoras, abrangendo rotação de culturas, controle mecânico, eliminação de espécies invasoras antes da fase reprodutiva;
– Manter o solo coberto com plantas de serviço pou palhada;
– Evotar transporte de sementes e partes da planta em equipamentos agrícolas que possam disseminar a planta para locais não infestados;
– Comprar sementes de pastagens somente de empresas com registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);
– Realizar análise de sementes de pastagens para aaferir a qualidade do lote.
Acesse o material disponibilizado pelas instituições.
*Com informações Aprosoja/MS