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PESQUISA

Estudo nacional avalia novas estratégias alimentares para tratamento de colesterol hereditário

Hospital Universitário de Campo Grande participa da pesquisa com foco em alternativas acessíveis para pacientes com hipercolesterolemia familiar

Pesquisa está focada em pessoas jovens - Foto: Reprodução/ Shutterstock
Pesquisa está focada em pessoas jovens - Foto: Reprodução/ Shutterstock

O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP/UFMS), em Campo Grande (MS), está entre os centros que participam de um estudo nacional sobre novas estratégias no tratamento da hipercolesterolemia familiar (HF). A condição, de origem genética, provoca níveis elevados de colesterol LDL e está relacionada a doenças cardiovasculares precoces, principalmente em pessoas jovens.

O estudo testa a eficácia de uma alimentação adaptada à realidade brasileira, com ou sem o uso de suplementos como óleo de krill e fitosteróis. A proposta é avaliar alternativas viáveis para complementar o tratamento medicamentoso de pacientes com HF, uma condição que, segundo estimativas, afeta mais de 700 mil pessoas no Brasil — muitas ainda sem diagnóstico.

A pesquisa é voltada a pessoas com 16 anos ou mais, com diagnóstico provável ou confirmado de HF e que estejam em uso contínuo de estatinas ou estatinas associadas à ezetimiba há pelo menos seis semanas. O estudo exclui participantes com obesidade grau III, doenças autoimunes, alergias alimentares graves ou uso de medicamentos que interfiram nos resultados.

Durante quatro meses, os participantes receberão acompanhamento médico e nutricional, orientações alimentares individualizadas e suplementos ou placebo fornecidos gratuitamente, além da coleta de exames laboratoriais.

Serviço

Interessados em participar podem entrar em contato com o Centro de Pesquisa Clínica do HUMAP-UFMS/EBSERH pelo telefone (67) 3335-3352.

O atendimento é realizado no próprio hospital, em Campo Grande. O acompanhamento tem duração de quatro meses.