O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP/UFMS), em Campo Grande (MS), está entre os centros que participam de um estudo nacional sobre novas estratégias no tratamento da hipercolesterolemia familiar (HF). A condição, de origem genética, provoca níveis elevados de colesterol LDL e está relacionada a doenças cardiovasculares precoces, principalmente em pessoas jovens.
O estudo testa a eficácia de uma alimentação adaptada à realidade brasileira, com ou sem o uso de suplementos como óleo de krill e fitosteróis. A proposta é avaliar alternativas viáveis para complementar o tratamento medicamentoso de pacientes com HF, uma condição que, segundo estimativas, afeta mais de 700 mil pessoas no Brasil — muitas ainda sem diagnóstico.
A pesquisa é voltada a pessoas com 16 anos ou mais, com diagnóstico provável ou confirmado de HF e que estejam em uso contínuo de estatinas ou estatinas associadas à ezetimiba há pelo menos seis semanas. O estudo exclui participantes com obesidade grau III, doenças autoimunes, alergias alimentares graves ou uso de medicamentos que interfiram nos resultados.
Durante quatro meses, os participantes receberão acompanhamento médico e nutricional, orientações alimentares individualizadas e suplementos ou placebo fornecidos gratuitamente, além da coleta de exames laboratoriais.
Serviço
Interessados em participar podem entrar em contato com o Centro de Pesquisa Clínica do HUMAP-UFMS/EBSERH pelo telefone (67) 3335-3352.
O atendimento é realizado no próprio hospital, em Campo Grande. O acompanhamento tem duração de quatro meses.