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DENÚNCIA ANÔNIMA

Polícia divulga identidade de suspeito de mandar matar jovem em Naviraí

Suspeito está foragido e teria ordenado o homicídio brutal por dívida ligada ao tráfico de drogas

Wesley "Cabelo" e itens apreendidos durante investigação da PCMS - Foto: Reprodução/ PCMS
Wesley "Cabelo" e itens apreendidos durante investigação da PCMS - Foto: Reprodução/ PCMS

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul divulgou nesta terça-feira (29) a identidade de Wesley Emanuel Correia Cidreira, de 23 anos, conhecido como “Cabelo”, suspeito de envolvimento direto e de ter mandado matar Samuel Andrade Francisco Honório, de 23 anos, no fim de março.

Informações podem ser repassadas anonimamente pelo telefone (67) 3461-1215.

O crime

O homicídio ocorreu na madrugada do dia 28 de março, por volta das 0h30, em um complexo esportivo de Naviraí, município a 364,6 km de Campo Grande. Samuel Honório foi brutalmente espancado até a morte.

Três adolescentes foram identificados como participantes do crime. Um deles foi apreendido em flagrante menos de 24 horas após o homicídio. Com o avanço das investigações, a Polícia Civil chegou ao nome de Wesley “Cabelo”, que teria sido o mandante do assassinato, motivado por uma dívida relacionada ao tráfico de drogas.

A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil e expediu mandado de prisão preventiva contra o acusado, além de autorizar buscas em dois endereços ligados a ele. Durante as diligências, Wesley não foi encontrado e agora é oficialmente considerado foragido.

Na casa da ex-namorada do suspeito, uma jovem de 22 anos, policiais localizaram maconha, cocaína, duas balanças de precisão, materiais para embalo, dinheiro em notas fracionadas e um revólver calibre .32 municiado. A mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

Na mesma operação, os agentes também apreenderam um dos adolescentes que permanecia foragido desde o início do inquérito. Segundo o delegado Silvio Ramos, que conduz o caso, ainda falta localizar um adolescente de 14 anos e o próprio “Cabelo”.

A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre o paradeiro dos foragidos pode ser comunicada de forma sigilosa.