O número de casos de dengue em Mato Grosso do Sul vem crescendo de forma preocupante. Até o dia 27 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado (SES) havia registrado 1.424 casos prováveis e 191confirmados da doença. A terceira semana epidemiológica foi a mais crítica, com 526 casos prováveis, quase o triplo do que foi registrado na primeira semana (204).
A última semana epidemiológica registrou 337 casos de dengue no estado. As regiões sul e nordeste do estado são as mais afetadas pela dengue. Aral Moreira é a cidade com o maior número de casos prováveis (224), seguida por Costa Rica (120) e Paranhos (101).
A dengue é uma doença grave que pode levar à morte. Seus sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e vômitos.
Cláudia Cristina de Carvalho, aposentada, relata sua experiência com a doença: "Em um dia de serviço, comecei a sentir um mal-estar muito grande… tomei soro o dia todo… fiz o teste para dengue e deu positivo, dengue tipo 1. Tive alta, fui para casa, fiquei 3 dias sem conseguir levantar da cama, com muita dor no corpo, com muita dor de cabeça, sem apetite. Foi uma experiência horrível."
Caio Miguel Darzi, estudante, contraiu dengue duas vezes: "A primeira vez foi quando eu era criança. Os primeiros sintomas foram bastante vômito e febre alta que não passava. Tive que tomar soro e me senti fraco por vários dias. Na segunda vez, tive febre alta e fraqueza novamente. Vomitei e minhas plaquetas estavam muito baixas. Emagreci 10 quilos porque não sentia fome e era muito difícil comer", comentou.