A semana será decisiva para a participação do ex-governador André Puccinelli na corrida eleitoral em Campo Grande. O plano dele de concorrer à prefeitura está sendo enterrado por falta de respaldo financeiro e político da direção nacional do MDB. O presidente nacional do partido, deputado federal Baleia Rossi, não quis saber de André, porque a sua prioridade é a reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
Sem respaldo do MDB nacional, a execução do plano do ex-governador ficou inviável. Para piorar ainda mais a sua situação, ele não consegue, também, costurar acordo com outros partidos para apoiá-lo na sucessão da prefeitura da Capital. E não foi por falta de conversa. O que faltou, até o momento, foi interesse dos partidos em vê-lo novamente na prefeitura.
A esperança dele era uma aliança com o PL. O deputado federal Marcos Pollon, presidente regional do partido, chegou a propô-lo parceria em troca da vice. Mas o ex-presidente Jair Bolsonaro jogou balde de água fria nessa articulação e mandou Pollon interromper as conversas com André.
E determinou Pollon a fazer aliança com PP para apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes. O acordo foi fechado em Brasília com a senadora Tereza Cristina, presidente nacional do PP.
Pollon ficou frustrado com essa determinação Bolsonaro. Mas teve que obedecer a ordem do capitão. Só não anunciou, ainda, essa aliança publicamente, porque deve ser feita por Bolsonaro em grande evento na Capital.
Com as portas fechadas, André tentará últimos contatos essa semana e anunciar depois a retirada da sua pré-candidatura a prefeito de Campo Grande.
Depois abrirá conversas com os partidos não mais como postulante a candidato. Ele deverá apoiar um dos nomes a prefeito numa aliança partidária.
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