Corumbá pretende vacinar quatro mil crianças com idade entre 5 a 11 anos, conforme informação foi divulgada pela prefeitura nesta segunda-feira (17). Segundo o município, a primeira dose começou a ser aplicada no sábado (15), com quase 500 vacinas ministradas. O primeiro lote de imunizantes destinado para o público infantil encerrou ontem (16).
Para facilitar o acesso e aumentar o controle no atendimento de crianças, a Secretaria Municipal de Saúde montou três postos de vacinação em diferentes regiões da cidade: na Escola Estadual João Leite de Barros, localizada na rua Cabral, 761 – Centro; na UBSF Kadwéus, na rua Cyríaco de Tolêdo, bairro Nova Corumbá; e na UBSF Padre Ernesto Sassida, na rua Dom Aquino, 2544, no bairro Dom Bosco.
Além das doses para crianças de 11 a 10 anos e para o grupo de 5 a 11 anos com comorbidades, o município reservou doses para crianças ribeirinhas, indígenas e para as que vivem no abrigo. Como forma de incentivar a vacinação nesse público, o prefeito Marcelo Iunes (PSDB) e a primeira-dama e secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes, levaram o filho de 10 anos para receber a dose no sábado.
"Esse é um momento muito esperado. Sabemos que a ciência provou a importância da vacinação, e quem ama cuida. Então cuidem dos seus filhos, cuidem dos seus menores. Nós somos responsáveis. Hoje estou aqui fazendo meu papel como mãe e trouxe meu filho Matheus de 10 anos para tomar a primeira dose, graças a Deus. Repito, é um momento muito esperado por todos nós", afirmou Amanda.
"Infelizmente, vieram só 630 doses, mas vão chegar mais. E quanto mais chegarem, tenho certeza que nós, corumbaenses, vamos atender esse chamado", sugeriu o munícipe.
A vacina pediátrica tem cor diferente da tampa e a dosagem também é menor do que para adultos. Em Corumbá, a ocupação de leitos está alta e no CTI chegou a 100% neste final de semana. Dos 10 leitos, nove tem pacientes entubados, e 8 diagnosticaram positivo parq covid-19.
O secretário de Saúde, Rogério Leite, ponderou que a vacina é o recurso necessário atualmente para impedir que as variantes da covid-19 continuem provocando infecção que ocorre em outras localidades fora do país.
"Não queremos passar o que estão passando hoje em outros locais da Europa porque não vacinaram, não acreditaram na vacina. Eu acabei de sair da covid, hoje é meu primeiro dia fora já testando negativo, sem complicação nenhuma relacionada ao vírus. Acredito muito que foi diferente do que tive quase dois anos por causa da vacina", pontuou.