A quinta entrevista da série com o dirigentes de partidos políticos de Mato Grosso do Sul, na rádio CBN Campo Grande, sobre a preparação para as eleições 2024, foi com o presidente do Partido Liberal (PL), Marcos Pollon. Ele, que está no mandato de deputado federal, falou que pretende ampliar o número de filiados, mas desde que atendam exigências bem específicas.
"Precisa se identificar com as bandeiras da direita e não ter feito o 'L'. Estou investigando a história dos novos, não pode ter tido passado com a esquerda".
Sobre os desafios para as próximas eleições, Pollon disse que tem trabalhado fortemente para construir a identidade da direita no estado.
"Eu identificou que em Mato Grosso do Sul nós temos uma maioria conservadora […] e existe um nicho duro que é de esquerda não interessa qual é o indicado. Se eles lançaram uma cobra enrolada no saco, vai ter voto, os seus 150 mil votos. Então, por que que a esquerda sempre tem este nicho de votos, independente do que tem, independente de recurso, se tem governador, prefeito? Porque o PT nestes últimos 45 anos, quando foi formado, tem trabalhado para dar uma segurança para o eleitor que ali sempre vai ver vermelho […] de outro lado, a gente não consegue ter está segurança de identidade na direita. Então, qual é a minha maior missão independente de qualquer eleição, é que todas as pessoas que olhem para o PL enxerguem exclusivamente o verde e amarelo".
Eleito o deputado federal mais votado nas últimas eleições, Pollon é o nome mais forte no partido para a disputa da prefeitura de Campo Grande. Sem cravar definitivamente seu nome como o indicado, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PL em MS, disse que continua conversando com outros possíveis candidatos, como Capitão Contar do PRTB, para uma possível filiação ao PL. Ele antecipou algumas indicações em municípios chave como: Dourados, Três Lagoas e Corumbá. Acompanhe a entrevista completa.