Duas cobras da espécie urutu-cruzeiro foram capturadas, nas últimas 24 horas, em ruas próximas ao Aeroporto Internacional de Campo Grande. Na terça-feira (30) uma área aos fundos do aeroporto foi atingida por um incêndio de grandes proporções. O local é conhecido também por abrigar uma reserva ambiental na Base Aérea.
O primeiro resgate foi realizado pela Patrulha Ambiental, da Guarda Civil Metropolitana, na terça-feira à noite. Os agentes foram acionados para capturar a serpente que estava na rua Zeca Atanázio, no bairro São Conrado. Depois da captura, o animal foi levado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Lá, a cobra passou por avaliação veterinária e sua condição de saúde foi considerada boa.
O segundo resgate foi realizado na avenida Duque de Caxias, na quarta-feira (31). Um morador que caminhava com a filha, ontem à noite, viu o animal e solicitou a captura à equipe do Biotério, da Universidade Católica Dom Bosco.
Segundo a coordenadora do Biotério e especialista em serpentes, Paula Helena Santa Rita, o animal enfrenta o estigma devido ao seu poder de envenenamento.
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"É a famosa cobra com cruz na cabeça. Tem um jargão sobre ela que fala se não matar, aleija. O nome científico dela é 'Bothrops alternatus', do grupo das jararacas e é um animal que pode causar envenenamento em grande proporções".
Atualmente, o Biotério da UCDB abriga cerca de 400 cobras. Quem precisar solicitar o resgate de uma cobra pode acionar a equipe pelo telefone é o 3312-3688. A Patrulha Ambiental pode ser acionada pelo número 156. Já a Polícia Militar Ambiental o telefone é o 9 9984-5013.
