O Som da Concha deste domingo (22) trouxe ao palco uma diversidade musical que encantou o público com apresentações de Kalélo e Giane Torres. A combinação de MPB e músicas autorais atraiu pessoas de todas as idades ao Parque das Nações, onde os artistas sul-mato-grossenses mostraram suas composições e influências musicais.
Kalélo, com seu estilo eclético, entregou uma mistura de ritmos, combinando hip hop, afrobeat, samba, rock, maracatu e salsa, abordando em suas letras temas como identidade, religiosidade e questões sociais. “A arte é para o mundo, não para mim. Estar aqui, no palco da Concha, é uma realização. Cresci frequentando esse espaço, e hoje estou do outro lado, apresentando meu trabalho solo e autoral”, disse ele, refletindo sobre sua trajetória.
Já Giane Torres, de Dourados, apresentou faixas de seus álbuns autorais e versões de grandes nomes da MPB. Ela destacou a importância do Som da Concha para artistas de fora da capital: “Esse projeto é uma chance única de mostrar nossa música e ganhar visibilidade. A estrutura que ele oferece é essencial para que possamos entregar um show de qualidade”.
Entre os espectadores, havia visitantes de fora do estado, como Danilo Rodrigues Silence, que, em passagem por Campo Grande, se surpreendeu ao conhecer o evento. “Foi uma ótima surpresa. Gosto muito de música, e poder curtir um show ao ar livre foi incrível”.
O projeto, além de proporcionar entretenimento gratuito, é visto como essencial para a promoção da cena musical regional, especialmente para artistas que buscam se destacar em um mercado competitivo. Para Thales Brizola, frequentador assíduo, o Som da Concha é uma forma de se conectar com os talentos locais: “É um projeto que valoriza nossos músicos e que faz toda a diferença. Vim hoje especialmente para ver Kalélo, mas conhecer o trabalho de Giane foi uma grata surpresa”.
*Com informações da Fundação de Cultura de MS