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ECONOMIA

MS apresenta 3,8% de taxa de desocupação

Dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE e são referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C)

Diversas vagas de emprego são ofertadas diariamente na Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) - Foto: Arquivo/CBN-CG
Diversas vagas de emprego são ofertadas diariamente na Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) - Foto: Arquivo/CBN-CG

Mato Grosso do Sul tem taxa de desocupação estimada em 3,8%. O índice é relativo ao segundo trimestre de 2024 e representa queda no percentual em relação ao trimestre anterior (5,0%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, esses números são positivos e mostram progesso do Estado na política de geração de emprego.

"Nós estávamos com 4, chegamos a 5 e agora com 3.8, colocando o Mato Grosso do Sul como terceiro estado com menor taxa de desocupação do país. Isso é importante e mostra a dinâmica do mercado de trabalho. A dinâmica primeiro se apresenta pelo número de vagas que são abertas e depois pelo número de vagas que são ocupadas por essas pessoas. Acho que é importante destacar esse ritmo que nós temos avançado com o nível de ocupação. Então nós já temos hoje a quarta maior taxa de ocupação do país, isso quer dizer que aquelas pessoas que estão aptas ao trabalho estão conseguindo um emprego", explicou.

Ainda segundo o secretário, o principal desafio de Mato Grosso do Sul neste setor é a qualificação e, para isso, diversas ações estão sendo promovidas pelo Estado.

"Temos programas como o voucher caminhoneiro, o voucher desenvolvedor, mas também um amplo programa de qualificação através do Plano Estadual de Qualificação em parceria com o Senac, parceria com o Senai, parceria com o Senar. Hoje tem mais de três mil pessoas sendo qualificadas para que elas saiam exatamente da condição desalentados para que elas saiam da condição de informalidade e entrem no mercado de trabalho", concluiu o secretário.

Mais sobre a Pnad-C

Conforme os dados divulgados pelo IBGE, outros estados que mantiveram a estabilidade na taxa de desocupação foram Mato Grosso, Rondônia e Santa Catarina com 3,3%, além do Paraná (4,4%), Rio Grande do Sul (5,9%), Roraima (7,1%), Paraíba (8,6%), Amapá (9%), Sergipe (9,1%), Rio Grande do Norte (9,1%), Distrito Federal (9,7%) e Pernambuco (11,5%).

A maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais), já que o estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre. Apesar disso, o mercado de trabalho baiano apresenta o segundo maior índice do país, ficando atrás apenas de Pernambuco (11,5%).

Além da Bahia, outros nove estados tiveram queda acima da média nacional: Piauí (-2,4 pontos percentuais, ao passar de 10% para 7,6%), Amazonas (-1,9 ponto percentual, ao passar de 9,8% para 7,9%), Alagoas (-1,8 ponto percentual, ao passar de 9,9% para 8,1%), Tocantins (-1,7 ponto percentual, ao passar de 6% para 4,3%), Acre (-1,7 ponto percentual, ao passar de 8,9% para 7,2%), Espírito Santo (-1,4 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 4,5%), Maranhão (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,4% para 7,3%), Ceará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,6% para 7,5%) e Pará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,5% para 7,4%).

Minas Gerais e São Paulo tiveram a mesma queda da média nacional, sendo que o primeiro recuou de 6,3% para 5,3% e o segundo, de 7,4% para 6,4%.

Com quedas menos intensas do que a média nacional, aparecem Goiás (-0,9 ponto percentual, ao passar de 6,1% para 5,2%), Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, ao passar de 10,3% para 9,6%) e Santa Catarina (-0,6 ponto percentual, ao passar de 3,8% para 3,2%). Este último estado apresentou a taxa mais baixa entre todas as unidades da federação.

Rendimento

Apenas quatro estados tiveram aumento de rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre deste ano: Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%), Ceará (7,2%) e Rio Grande do Sul (5%). As demais unidades da federação mantiveram os valores estáveis.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, no entanto, o rendimento cresceu em dez estados: Rio Grande do Norte (19,8%), Bahia (15,9%), Rondônia (13,3%), Maranhão (9,2%), Rio Grande do Sul (8,9%), Minas Gerais (7,5%), Paraná (6,7%), Mato Grosso (6,3%), São Paulo (6%) e Santa Catarina (5,5%).

O Distrito Federal continua com o maior rendimento médio (R$ 5.154), enquanto o Maranhão segue com o menor valor (R$ 2.088).