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SALDO POSITIVO

MS gera 8,3 mil empregos formais em fevereiro e mantém crescimento no ano

Estado acumula 11,5 mil novas vagas no primeiro bimestre, impulsionado pelo setor de serviços

Destaque foi o setor de Serviços, que fechou o mês com 3.661 novas vagas - Foto: Álvaro Rezende
Destaque foi o setor de Serviços, que fechou o mês com 3.661 novas vagas - Foto: Álvaro Rezende

O mercado de trabalho formal em Mato Grosso do Sul registrou 8.333 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo positivo resulta de 41,3 mil admissões e 33 mil desligamentos no período.

Com esse desempenho, o estado acumula 11,5 mil novas vagas formais no primeiro bimestre do ano. Já nos últimos 12 meses, o saldo chega a 13 mil empregos criados. O estoque total de trabalhadores com carteira assinada no estado alcançou 681,8 mil pessoas.

Setor de serviços lidera geração de empregos

O crescimento do emprego formal foi impulsionado por todos os cinco grandes setores da economia. O destaque foi o setor de Serviços, que fechou o mês com 3.661 novas vagas. Em seguida aparecem Agricultura (1.822), Indústria (1.179), Construção (855) e Comércio (816).

Entre os novos contratados, a maioria é formada por homens (5.003 vagas) e pessoas com ensino médio completo (4.813 vagas). Além disso, jovens entre 18 e 24 anos foram os mais beneficiados, com um saldo de 2.535 postos de trabalho.

Campo Grande lidera geração de empregos no estado

Entre os municípios, Campo Grande teve o melhor desempenho no mês, com 2,6 mil novos postos de trabalho e um estoque total de 251 mil empregos formais. Outras cidades com saldo positivo foram Inocência (535), Dourados (526), São Gabriel do Oeste (409) e Três Lagoas (330).

Cenário nacional e posição de Mato Grosso do Sul

O Brasil registrou 431,9 mil novos empregos formais em fevereiro, o maior saldo para o mês na série histórica do Novo Caged. Com isso, o país acumula um saldo de 576 mil vagas no primeiro bimestre e atinge um estoque de 47,7 milhões de empregos formais, um crescimento de 0,91% em relação a janeiro.

No ranking nacional, São Paulo liderou a geração de empregos, com 137,5 mil novas vagas, seguido por Minas Gerais (52,6 mil) e Paraná (39,1 mil). Apenas Alagoas registrou saldo negativo, com 5,4 mil vagas a menos.