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MS ouve atletas e técnicos para aprimorar programas de incentivo

Audiência pública discutiu formas de melhorar Bolsa Atleta e Bolsa Técnico

Audiência pública discutiu formas de melhorar Bolsa Atleta e Bolsa Técnico - Daniel Reino/Setesc
Audiência pública discutiu formas de melhorar Bolsa Atleta e Bolsa Técnico - Daniel Reino/Setesc

Mato Grosso do Sul buscou aprimorar os programas Bolsa Atleta e Bolsa Técnico. Em uma audiência pública realizada esta semana, atletas, técnicos e gestores se reuniram para discutir propostas e ajustar os critérios de concessão das bolsas, garantindo mais justiça e equidade para os beneficiados.

O programa Bolsa Técnico, lançado em 2017, é pioneiro no Brasil, sendo o primeiro a valorizar os treinadores esportivos. Seu sucesso em Mato Grosso do Sul tem servido de exemplo para outros estados, como Minas Gerais, que procuraram a Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte) em busca de informações técnicas sobre sua implementação.

Os programas oferecem suporte financeiro e reconhecimento a atletas e técnicos que se destacam em competições estaduais, nacionais e internacionais. A concessão dos benefícios é baseada no desempenho esportivo, garantindo que aqueles que obtêm os melhores resultados sejam recompensados pelo estado.

Entre as principais sugestões discutidas, destacaram-se a inclusão de bolsas para atletas surdos e com deficiência auditiva, a ampliação da oferta de bolsas para atletas-guia, a redução da idade mínima para a concessão da categoria Nacional do Bolsa Atleta para 12 anos, e a consideração de rankings nacionais e internacionais como critério de pontuação no processo seletivo.

O diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, enfatizou a necessidade de considerar as diferentes modalidades esportivas no aprimoramento das políticas. “A audiência pública é fundamental porque o esporte possui diferentes ‘dores’, já que abrange diversas modalidades, cada uma com suas especificidades. É essencial ouvirmos a todos e buscarmos um meio-termo que contemple as diversas modalidades, garantindo que a bolsa valorize os atletas que alcançam os melhores resultados”, explicou.

Erinaldo Chagas, vice-presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes, destacou a importância de revisar os critérios de concessão das bolsas estaduais. “Precisamos definir claramente quem queremos atender com a Bolsa Atleta Estadual, especialmente considerando os recursos disponíveis e os critérios utilizados. Muitas vezes, nos deparamos com concorrência direta com bolsas já existentes, como a Bolsa Atleta Federal”, alertou.

*Com informações da Fundesporte

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