Uma mulher de 42 anos que mora em Campo Grande é a primeira sul-mato-grossense a ser infectada pela Febre de Oropouche. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), ela viajou à Bahia e, ao retornar para a Capital, procurou atendimento médico com os sintomas.
Este é o primeiro registro da doença no estado. Alguns surtos e casos isolados da Febre de Oropouche ocorrem na região amazônica e países das Américas Central e do Sul. Neste ano, o Brasil tem observado um grande aumento do número de casos.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já são 6.207 casos em 2024. Em 2023, foram 800 casos. Com exceção do Tocantins, todos os estados da região norte registraram aumento do número de pacientes, além do Piauí, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O Brasil ainda não registrou mortes pela doença.
Apesar da infecção em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Saúde informa que não é preciso pânico. "É um momento que a gente fica em alerta, por conta que é uma doença que está em alguns estados do Brasil. É um momento de preocupação, mas não de emergência", afirma a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica dos Santos.
O mosquito que transmite a febre do Oropuche é o Culicoides paraenses e os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náuseas e diarreias.
Não existe tratamento específico e os pacientes devem permanecer em repouso com o tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Jéssica dos Santos afirma que, em casos de viagens para os estados que estão passando por surtos da doença, o paciente procure uma unidade de saúde e informe que esteve fora de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a secretaria, foi liberada uma nota técnica para os profissionais de saúde do estado com todas as orientações para acompanhar a evolução da doença em Mato Grosso do Sul.
*Com informações do Governo de MS
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