Mato Grosso do Sul registrou redução no ritmo de geração de emprego em julho (1.013), se comparado com os meses anteriores deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (28), com base nas informações prestadas pelas empresas.
Em fevereiro foi quando o estado registrou o pico de geração de emprego, com 5.932 novas vagas. Desde então, a geração de empregos vem decaindo gradativamente nos últimos meses, com 4 mil empregos em março, 2.600 em abril, 2 mil novas vagas em maio, 1.500 em junho e agora pouco mais de mil empregos gerados em julho.
No mês de julho, o estado registrou 34.666 admissões e 33.653 desligamentos, o que representa uma leve desaceleração em relação ao crescimento observado em junho.
Apesar da redução gradativa no ritmo de geração de emprego, o saldo para julho continua positivo, com 1.013 novos empregos formais. A indústria foi o setor que mais contribuiu para a criação de novos postos de trabalho no mês, com um saldo de 1.108 empregos. Dentro deste setor, o subsetor de Indústrias de Transformação foi o principal responsável, gerando 1.022 vagas.
Os setores de Serviços e Comércio também tiveram desempenhos positivos, adicionando 732 e 335 empregos, respectivamente. A agropecuária contribuiu com 218 novos postos. Por outro lado, a construção civil apresentou um saldo negativo expressivo, com a perda de 1.380 empregos, sendo o único setor a apresentar declínio no período.
Entre os municípios, Campo Grande se destacou como o maior gerador de empregos, com um saldo de 837 novos postos. Inocência e Dourados também apresentaram saldos positivos, com 290 e 220 empregos, respectivamente. Entretanto, Ribas do Rio Pardo registrou a maior perda, com um saldo negativo de 1.117 postos, seguido por Nova Alvorada do Sul (-119) e Naviraí (-80).
Na análise do saldo da geração de vagas de trabalho por grau de instrução, a maioria dos empregos gerados foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo, que somaram 695 novas vagas. Já o grupo com ensino superior completo apresentou um saldo negativo de 37 empregos.
Trabalhadores com ensino médio incompleto contribuíram com 197 novas vagas, enquanto aqueles com ensino fundamental incompleto e analfabetos tiveram saldos positivos de 143 e 39 postos, respectivamente.
*Com informações da Comunicação Semadesc
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