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ECONOMIA

MS tem saldo positivo de empregos em janeiro, impulsionado pela agropecuária

Total de trabalhadores formais no Estado chegou a 673.560, um aumento de 0,47% em relação a dezembro de 2024

Total de trabalhadores formais no Estado chegou a 673.560, um aumento de 0,47% em relação a dezembro de 2024 - Foto: Divulgação/Governo de MS
Total de trabalhadores formais no Estado chegou a 673.560, um aumento de 0,47% em relação a dezembro de 2024 - Foto: Divulgação/Governo de MS

Mato Grosso do Sul iniciou 2025 com saldo positivo na geração de empregos formais. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado registrou 3.176 novas vagas com carteira assinada no mês de janeiro. O setor da agropecuária foi o principal responsável pelo crescimento.

Com as novas contratações, o total de trabalhadores formais no Estado chegou a 673.560, um aumento de 0,47% em relação a dezembro de 2024. Além da agropecuária, que gerou 1.524 novas vagas, a construção civil (790) e a indústria (746) também apresentaram crescimento.

O setor de serviços teve saldo positivo de 625 vagas. Já o comércio registrou queda, com o fechamento de 509 postos de trabalho, reflexo da dispensa de trabalhadores temporários contratados para as festas de fim de ano.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, explicou que o bom desempenho da agropecuária reflete o início da colheita e a contratação de trabalhadores para novas culturas, como a citricultura.

“Quando olhamos a construção civil, percebemos uma grande ativação do mercado, com novos empreendimentos e investimentos na habitação”, pontuou.

Campo Grande lidera geração de empregos

Na distribuição regional das vagas, Campo Grande se destacou com saldo positivo de 620 empregos em janeiro, seguido por Chapadão do Sul (333) e Nova Alvorada do Sul (220). Em contrapartida, Rio Brilhante (-142), Dourados (-77) e Aparecida do Taboado (-53) registraram os maiores fechamentos de postos de trabalho.

Quanto ao perfil dos novos empregados, a maioria (2.054) possui ensino médio completo. Outros 678 não chegaram a concluir o ensino fundamental, 202 têm fundamental incompleto e 161 possuem ensino médio incompleto.

Apenas 103 contratados tinham nível superior, enquanto seis se declararam analfabetos. O levantamento também indicou uma retração na contratação de pessoas com ensino superior incompleto.

Verruck avaliou o resultado como positivo e destacou que a geração de empregos fortalece a economia do Estado. “É o caminho que queremos para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul: mais vagas, maior renda e melhor empregabilidade”, afirmou.

*Com informações do Governo de MS