O que não faltam são pretendentes para ocupar a vaga de vice na chapa do deputado federal Beto Pereira (PSDB) na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Mas o ex-governador Reinaldo Azambuja, chefão do partido no estado, não está com pressa para definição do vice de Beto. Ele está negociando com muita calma e paciência para não errar na escolha.
Azambuja está ouvindo muito as lideranças de outros partidos. Mas não sinaliza a ninguém quem poderia ser o vice de Beto. O pretendente mais conhecido é o vereador Carlão (PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande. Ele se ofereceu para ser vice. Mas não empolgou Azambuja e o seu entorno.
O MDB tem interesse, também, pela vice numa aliança com PSDB. Azambuja admite entregar a vaga para o MDB dependendo do nome indicado. Para isso, o ex-governador André Puccinelli tem de cair fora da disputa eleitoral.
André ainda mantém sua pré-candidatura ativa até para valorizar o passe do MDB na negociação com PSDB. Ele tem dito que até o dia 15 anunciará a sua decisão de continuar ou não com seu projeto de concorrer à prefeitura.
E não são apenas os tucanos interessados na aliança com o MDB. A ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), vem conversando com André para caminharem juntos na corrida eleitoral em Campo Grande. O sonho dela é tê-lo como vice. Mas a proposta não empolgou André.
O caminho do MDB deve ser mesmo aliança com PSDB, porque esse é o interesse de deputados e do presidente regional do partido, ex-senador Waldemir Moka. Azambuja, no entanto, disse a seus interlocutores que só vai definir o vice em julho.
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