Veículos de Comunicação

POLÍCIA

Mulher é presa e condenada a 57 anos de prisão por estuprar a filha em Corumbá

A mulher aguardava em liberdade a definição da pena e equipes da Polícia Civil realizaram a prisão definitiva nesta quinta-feira (20)

Mulher era abusadora da própria filha e foi capturada enquanto trabalhava - Foto: Reprodução Polícia Civil
Mulher era abusadora da própria filha e foi capturada enquanto trabalhava - Foto: Reprodução Polícia Civil

Uma mulher foi presa nesta quinta-feira (20), em Corumbá, após a expedição do mandato de prisão definitiva por estupro de vulnerável. Ela estava trabalhando e usava tornozeleira eletrônica quando foi capturada pela Polícia Civil. 

A mulher foi condenada a 57 anos de prisão pelo estupro da própria filha que, por 12 anos, sofreu abusos pela mãe. A Delegacia de Atendimento à Mulher de Corumbá iniciou as investigações em 2022 após uma denúncia anônima.

A mãe, padrasto e a tia da vítima, a impediam de sair de casa e negavam comida à vítima. Os abusos começaram quando a vítima tinha 7 anos e continuaram até ela completar 19 anos.

A mãe, de 46 anos, se encontrava trabalhando numa lanchonete no centro da cidade, já usando tornozeleira, quando foi capturada pelas equipes policiais após expedição de mandado de prisão pela condenação definitiva.

A prisão do padrasto foi feita 3 dias após a delegada ouvir o relato da vítima, e medidas restritivas foram aplicadas contra mãe e tia, coautoras do crime.

Os três – mãe, padrasto e tia – confessaram o crime e a investigação concluiu que, além da omissão de socorro por parte da mãe e tia, ambas participaram dos abusos sexuais de forma ativa junto ao padrasto.

O padrasto foi condenado a 68 anos e 10 meses e está preso desde 2022. A mãe foi sentenciada a 57 anos e 6 meses de reclusão, e a tia recebeu uma pena de 13 anos e 6 meses de prisão. As duas recorreram em liberdade durante o andamento do processo, porém foram presas ontem, após a condenação definitiva, na qual não cabem mais recursos.

O caso foi classificado como estupro de vulnerável, qualificado e simples, configurando crimes continuados, ou seja, feitos repetidamente e dentro do mesmo contexto.