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Mulher é presa por tráfico durante operação em Brasilândia

Suspeita atuava em nome de detento de Três Lagoas

Na casa da suspeita foram encontrados uma porção de crack, além de dinheiro em espécie, máquinas de cartão de crédito - Foto: Divulgação/PCMS
Na casa da suspeita foram encontrados uma porção de crack, além de dinheiro em espécie, máquinas de cartão de crédito - Foto: Divulgação/PCMS

Uma mulher foi presa nesta terça-feira (15) em Brasilândia, suspeita de comandar a venda e distribuição de drogas na cidade a mando do companheiro, que está preso no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas.

A prisão aconteceu durante a operação “Cidade Segura II”, deflagrada pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, da Polícia Penal e do Canil da PM de Três Lagoas.

A investigação teve início após a prisão de um traficante conhecido como “Santista”. A partir disso, os investigadores chegaram ao fornecedor dos entorpecentes, que mesmo detido, seguia repassando ordens do presídio.

A companheira dele, segundo a polícia, era responsável por distribuir as drogas a outros traficantes e também fazia a venda direta a usuários em sua residência.

Durante o cumprimento dos mandados de busca, os policiais encontraram o detento com um celular dentro da cela, que ele tentou destruir ao perceber a chegada da equipe.

A mulher também quebrou propositalmente seu aparelho celular, em tentativa de obstruir a ação.

Na casa dela, o cão farejador localizou uma porção de crack, além de dinheiro em espécie, máquinas de cartão de crédito, uma motocicleta Honda Biz 2024 e objetos de valor — como um ar-condicionado novo e um televisor, sem comprovação de origem. A suspeita é de que os bens tenham sido adquiridos com recursos do tráfico.

O filho da investigada, apontado como participante do esquema, conseguiu fugir antes da chegada das equipes e ainda não foi encontrado.

A mulher foi autuada por tráfico de drogas, associação para o tráfico, desobediência e fraude processual. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na rede de distribuição de drogas na região.

*Com informações da PCMS