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SAÚDE

Novo fluxo agiliza acesso a medicamentos para tratamento da leishmaniose em MS

Distribuição e dispensação dos medicamento será realizada pela Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde

Distribuição e dispensação dos medicamento será realizada pela Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde - Reprodução/Governo de MS
Distribuição e dispensação dos medicamento será realizada pela Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde - Reprodução/Governo de MS

A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) implementou um novo fluxo para facilitar o acesso aos medicamentos utilizados no tratamento da leishmaniose, doença infecciosa grave transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue). A principal mudança, segundo a coordenadora da Assistência Farmacêutica da SES, Patrícia Veiga Carrilho, foi a inclusão da assistência farmacêutica no processo.

"Com essa nova medida, conseguimos melhorar o controle dos estoques e agilizar a solicitação dos medicamentos pelas secretarias municipais de saúde. A assistência farmacêutica garante um acompanhamento mais próximo do paciente, desde a prescrição até a dispensação do medicamento", explicou Patrícia.

Outra novidade é a implantação de plantões aos finais de semana e feriados para atender casos graves da doença. A logística farmacêutica tem até 12 horas para atender às solicitações e garantir a entrega do medicamento ao município.

Os dados da SES mostram uma redução de 12% nos casos de leishmaniose visceral em 2023 em comparação com o ano anterior. A gerente de Zoonoses da SES, Camile Sanches, atribui essa queda ao aumento das ações de vigilância, diagnóstico e tratamento da doença, especialmente em relação aos cães, principais reservatórios da doença em áreas urbanas.

"Embora os números sejam positivos, é importante manter a vigilância e intensificar as ações de controle do vetor, principalmente em áreas com acúmulo de matéria orgânica e abrigos de animais", alertou Camile.

A leishmaniose, especialmente em crianças, idosos e imunocomprometidos, pode ser fatal se não tratada adequadamente.