Um paradoxo vem afetando diretamente a agenda climática global: os países que mais necessitam de recursos financeiros para combater as mudanças climáticas são também aqueles que enfrentam as maiores barreiras para obtê-los. Brasil, Índia e África do Sul, com papéis essenciais na transição para uma economia de baixo carbono, ilustram bem esse dilema.
Na coluna CBN Meio Ambiente desta quarta-feira (22), Fernando Garayo apontou que esses países abrigam biomas essenciais, grandes populações e economias em crescimento, além de serem responsáveis por uma parcela significativa das emissões globais de gases do efeito estufa.
Entretanto, as suas classificações de crédito, muitas vezes avaliadas por agências como a Moody’s, frequentemente os enquadram em categorias de grau especulativo ou até mesmo em níveis considerados “lixo” para investimentos. Isso os coloca como opções de alto risco aos olhos dos investidores.
Confira a coluna na íntegra: