O Comando Conjunto Ágata Oeste iniciou nesta segunda-feira (2) a Operação Ágata Oeste em Mato Grosso do Sul com o objetivo de intensificar a repressão a ilícitos na região de fronteira do estado. Informações foram repassadas à imprensa pelo Comandante da Operação, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo, na Base Aérea de Campo Grande (BACG), junto à outros oficiais das três Forças e autoridades das instituições envolvidas.
"Vamos atuar na faixa de fronteira, que engloba os estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso. É uma faixa na ordem de 2.532 km e atuação não só das forças armadas, como a operação coordenada em conjunto com os órgãos de segurança pública e de fronteira", afirmou o comandante da operação.
Ações serão realizadas até o dia 20 de setembro e, ao todo, serão empregados 1,7 mil militares das Forças Armadas com objetivo de coibir a prática dos crimes transfronteiriços.
Durante a operação estão sendo empregados 12 aeronaves da Força Aérea Brasileira, 16 embarcações da Marinha do Brasil e 217 viaturas do Exército Brasileiro, além de um satélite do Projeto Lessonia.
Entre as novidades da Operação Ágata Fronteira Oeste 2024 está o emprego da Aeronave Remotamente Pilotada, o Hermes RQ-900.
Operação Ágata Oeste 2023
No ano passado, a ação conjunta foi coordenada pelo Ministério da Defesa e conduzida pelo Comando do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil (MB)
O Comando Conjunto Ágata Oeste, ativado durante a operação, contou com a participação de 1753 militares, 18 embarcações, e 12 aeronaves em ações de patrulhamentos fluviais e terrestres, estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais, além de quatro cães de guerra.
Durante a operação, foram apreendidas cerca de cinco toneladas de maconha, 163 kg de cocaína, 47 kg de skank, 500 caixas de cigarro, quatro veículos e realizadas mais de 600 abordagens a embarcações e veículos.