A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (29) a Operação Veridicitá, visando desvendar possíveis esquemas fraudulentos relacionados à concessão de certificados de registro (CR) para armas de fogo. Os investigados eram suspeitos de manipular requisitos cruciais para a posse e porte de armas.
A investigação detalhou que o procurador da empresa e instrutor credenciado não estava cumprindo os testes de tiro obrigatórios para comprovar a capacitação técnica, um pré-requisito legal fundamental para a obtenção de registro e autorização para portar armas.
A operação resultou na execução de dois mandados de busca e apreensão, emitidos pela Justiça Federal de Campo Grande, com o intuito de reunir evidências que pudessem sustentar as alegações das investigações.
O nome "Veridicitá" foi escolhido para a operação, destacando a importância de confirmar a veracidade dos certificados de capacitação emitidos por profissionais habilitados e instrutores de tiro. O objetivo era trazer à luz a prática de emissão de certificados sem a efetiva realização de cursos ou avaliações, tudo isso com o propósito de facilitar transações de compra e venda de armas.