Ação integrada entre PCMS e PCGO combate tráfico interestadual e cumpre mandados em três cidades
Uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) resultou na prisão de seis pessoas e na apreensão de drogas e materiais ilícitos em uma ação de combate ao tráfico interestadual.
A operação ocorreu na última terça-feira (2) e mobilizou agentes em três cidades: Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e Senador Canedo (GO).
Coordenada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO/MS) e pelo Grupo de Repressão a Narcóticos (GENARC/PCGO), a ação teve como objetivo desarticular um grupo criminoso especializado na remessa e distribuição de entorpecentes entre os dois estados.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais localizaram entorpecentes, balanças de precisão, celulares e outros materiais utilizados no tráfico, além de documentos que ajudarão nas investigações em andamento.
Investigações e Operação Policial
De acordo com a PCMS, a investigação teve início há vários meses, com o monitoramento de um grupo suspeito de utilizar Mato Grosso do Sul como ponto de origem para envio de drogas a Goiás.
A cooperação entre as duas forças policiais foi essencial para traçar o caminho dos entorpecentes e identificar os envolvidos na logística criminosa.
As seis prisões realizadas são consideradas estratégicas para enfraquecer o núcleo operacional da quadrilha.
Entre os presos, estão suspeitos de liderar o esquema de distribuição e de atuar como intermediários no repasse dos entorpecentes.
A PCGO informou que novas fases da operação estão previstas, com foco na identificação de outros integrantes e na apreensão de bens adquiridos com recursos ilícitos.
Integração e Resultados da Operação
O sucesso da operação é atribuído à integração entre as polícias civis dos dois estados. A atuação conjunta permitiu o cruzamento de informações e a execução simultânea dos mandados judiciais, fator considerado decisivo para o êxito da ofensiva.
“A troca de inteligência e a ação coordenada entre os estados são fundamentais para combater o crime organizado, que não respeita fronteiras”, destacou um dos delegados envolvidos na operação.
A operação também contou com o apoio de equipes táticas e unidades especializadas, além de um trabalho prévio de análise de dados e vigilância de alvos.