Entre os inúmeros registros de fenômenos naturais, ao longo dos 10 anos de carreira, o da chamada ‘Lua de Sangue’ – que atraiu olhares na madrugada desta sexta-feira (14) – teve um destaque especial para o fotógrafo Wilmar Carrilho. Primeiro porque ele precisou reorganizar a rotina de sono para poder acordar de madrugada, além disso, ele acredita que a sequência do eclipse, finalizado pela Lua de Sangue tornou a experiência diferenciada.
“Já fiz inúmeros registros de Super Luas, e alguns de eclipses lunares e solares, mas esta foi uma experiência diferente, pelo horário, e com a sequência do eclipse, finalizado pela Lua de Sangue (Lua cheia avermelhada)”, disse o fotógrafo.
Para garantir os cliques, Carrilho usou equipamento semiautomático, “que se ajusta bem a fotos desses fenômenos”. Os registros foram feitos da janela do apartamento do 4º andar, onde mora.
Segundo Wilmar Carrilho, foi preciso ajustar a rotina de sono para garantir os registros. Acostumado a iniciar o sono por volta das 23 horas, ontem (13) ele foi dormir às 19h.
“E acordei à meia-noite pra me preparar e fazer os registros”, detalhou.
Eclipse
O primeiro eclipse total da Lua de 2025 foi precedido do eclipse penumbral que iniciou às 23h57, marcando o começo do fenômeno lunar.
O eclipse lunar ocorre quando a Terra fica entre a Lua e o Sol, alinhando os três. O eclipse lunar só pode acontecer quando a Lua está cheia e, dependendo da posição do satélite natural, o eclipse pode ser total, parcial ou penumbral.
Quando a sombra da Terra cobre completamente a Lua, ela ganha um tom avermelhado devido à ausência de luz solar direta.
Por isso, o evento também é conhecido como “Lua de Sangue”.