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SAÚDE

Pela primeira vez no ano, MS não registra nenhum caso confirmado de dengue 

A quarta semana de março concentrou o maior número de registros de dengue em 2024, com mais de mil casos 

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue
Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue | Foto: Arquivo/CBN CG

Na semana epidemiológica número 40, que compreende os dias 29 de setembro a 5 de outubro, não registrou casos confirmados de dengue em Mato Grosso do Sul. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado, na quinta-feira (10), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Este ano, o mês com o maior número de casos confirmados da doença no estado foi a semana epidemiológica 12, a quarta do mês de março. No período foram registrados 1.107 casos confirmados. Desde então, o número oscilou e, a partir da primeira semana de julho os casos confirmados de dengue estão abaixo de 100 por semana.

Apesar do retrospecto de queda, só este ano, 30 pessoas morreram em decorrência da dengue em Mato Grosso do Sul. O grupo etário com o maior número de confirmações e agravamentos no estado são os idosos. O grupo representa 53% dos óbitos em Mato Grosso do Sul.

Entre os grupos com maior agravamento para a doença estão as crianças e adolescentes. A última morte confirmada no estado foi de uma criança de cinco anos, sem comorbidades, moradora de Dourados. A menina morreu no dia 22 de setembro. 

Vacinação

Desde março, o Ministério da Saúde autorizou a vacinação para crianças de 10 a 14 anos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, até o dia  10 de outubro foram aplicadas 93.363 doses da vacina no estado. O número é quase a metade da quantidade de vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde ao estado de 173.140 doses.

Com o público alvo estimado de aproximadamente 60 mil crianças, cerca de 36% receberam a vacina contra a dengue. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Lahdo, mesmo depois de oito meses do imunizante à disposição da população, o número de imunizados continua baixo.

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